A variante batizada de B.1.1.529 tem 50 mutações, algo nunca visto antes. Ainda não se sabe se ela é mais perigosa ou transmissível, mas alterações genéticas preocupam por possível defasagem das vacinas.
Entretanto, é necessário destacar que a África do Sul tem apenas 24% da população totalmente vacinada, então, pode ocorrer que, ao chegar a países com taxas mais altas de imunização, a variante não seja potencialmente perigosa.
Até agora, foram confirmados 77 casos na Província de Gauteng, na África do Sul; quatro casos em Botsuana; e um em Hong Kong, diretamente relacionado a uma viagem à África do Sul.
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Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde emitou uma comunicação de risco sobre a nova variante Omicron, identificada pela primeira vez na África do Sul.
De acordo com o documento, o alerta "tem como objetivo apoiar na divulgação rápida e eficaz de conhecimentos às populações, parceiros e partes intervenientes possibilitando o acesso às informações fidedignas que possam apoiar nos diálogos para tomada de medidas de proteção e controle em situações de emergência em saúde pública".
A fabricante de vacinas Moderna anunciou que já está testando um imunizante específico contra a nova variante. "[A Omicron] inclui mutações da variante Delta que podem aumentar a transmissão, além de mutações vistas nas variantes Beta e Delta capazes de promover o escape imunológico", diz a empresa.
Para Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é provável que a variante já esteja presente no Brasil, embora não existam casos confirmados.
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