Investigação sugere ligação entre grupo que tentou derrubar site do TSE e bolsonaristas, diz jornal
"Há suspeita de articulação de grupos extremistas que se empenham em desacreditar eleições", afirmou Barroso (Foto: Fátima Meira/Futura Press)
Pelo visto vale tudo na hora de salvar a pele do capitão, na sanha de jogar no limbo a confiança da sociedade em relação as urnas eletrônicas, grupo extremista atacou no último domingo (15), o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o que sugere levantamento feito pela ONG SaferNet encomendado pelo jornal El País.
De acordo com o jornal, que publicou levantamento na noite desta segunda-feira (16), o ataque sofrido pelo órgão é um tipo
“negação de serviços no qual redes de computadores zumbis, infectados por vírus e manipulados sem que seus donos saibam, tentam promover milhares de acessos simultâneos a um portal com o objetivo de retirá-lo do ar”.
O ataque no STE, segundo relatório, foi equivalente a 30 gigabytes por segundo durante uma hora. Isso quer dizer que era como se 436.000 computadores tentassem acessar a página do órgão a cada segundo — a ação foi repelida, causando apenas uma lentidão nas informações acessadas no portal.
Ou seja, a ideia não era roubar informações sobre as eleições, mas sim gerar uma onda de teorias conspiratórias de que toda eleição poderia ser fraudada, segundo avaliação do SaferNet, que é uma organização não-governamental que promove os direitos humanos na rede e monitora sites radicais.
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